Crítica: Shingeki no Kyojin (2ª Temporada)

Yoo, galera! A terceira temporada de Attack on Titan (Shingeki no Kyojin) já está bombando, mas é hora de darmos uma paradinha e relembrarmos como foi a segunda temporada desse anime que é considerado o “Game of Thrones” do mundo oriental.

31/07/2018 Última edição em 31/07/2018 às 19:54:10

Devo informar que este post contém spoilers da segunda temporada do anime Shingeki no Kyojin (Attack on Titan). Caso queira evitar infortúnios, assista a temporada e venha aqui debater conosco este anime que é um show.

 

Yoo, galera! A terceira temporada de Attack on Titan (Shingeki no Kyojin) já está bombando, mas é hora de darmos uma paradinha e relembrarmos como foi a segunda temporada desse anime que é considerado o “Game of Thrones” do mundo oriental. Eu acredito que quando um anime atinge um patamar de uma das melhores do ano antes mesmo de estrear, toda a equipe deve fazer o possível para entregar um produto à altura das expectativas, que já são altas.

Assim, tenho que parabenizar o Wilt Studio, bem como o diretor Masashi Koizuka, e toda a produção por conseguir superar a primeira temporada em diversos aspectos. Além disso, devido a questões laborais entre os estúdios e os animadores – que vêm trabalhando muito e recebendo pouco –, foi necessário reduzir o número de episódios para apenas 12, o que, infelizmente, obrigou a equipe a “correr” com algumas linhas na trama, como a história de Sasha, ou um enredo melhor sobre a vila do Conny. Mas isso em nenhum momento impediu o anime de atingir seu objetivo.

O termo chave que descreve esta temporada é “plot twist”. Fazia tempo que não via tanta reviravolta em animes. O fato do Titã Blindado e Colossal serem Reiner Braun e Berthold Hoover, foi um choque e tanto. Por falar nisso o drama psicológico de Reiner foi muito bem colocado, afinal, como Berthold disse “ninguém mata porque quer”, o que me fez lembrar de Psicose. Ymir e Historia Crista Reiss também surpreenderam com seus arcos. Sasha se mostrou mais que um alívio cômico por ser uma ávida ladra de alimentos, mas senti gostinho de "quero mais" quando vi o reencontro dela com seu pai.

A inserção da igreja, que jurava que as muralhas foram uma bênção divina, nos mistérios que permeiam a trama foi muito bem colocado. É arriscado inserir a igreja apenas para dizer que a religião está por trás de tudo, mas Nick representou bem a igreja, honrando seus votos até o fim. Com a Historia sendo bastarda do rei, temos novos traços para a terceira temporada, pois agora vemos que o buraco é bem mais embaixo, e que a verdade não se soltará tão facilmente.

Para muitos, o ponto forte de Attack on Titan são as batalhas, e a expectativa para lutas insanas foi alta. Contudo, o que a equipe decidiu fazer, honrando o desenrolar do mangá de Hajime Isayama, foi desenvolver melhor personagens, ampliar horizontes da história, nos fazendo desenvolver perguntas que serão respondidas futuramente. Basicamente, na segunda temporada decidiram colocar a luta como pano de fundo para algo maior: as intrigas.

Não digo que não fomos apresentados a lutas, pelo contrário, tivemos lutas muito boas, e a Mikasa provou mais uma vez que ela é a dona da porra toda. Na batalha final, pude finalmente perceber quão bom estrategista Erwin é, e como o Levi fez falta naquele momento! Mas, por sorte, Eren descobriu que pode coordenar os Titãs (tá ficando apelão, o menino).

No geral, essa temporada trouxe explicações que deram luz a trama, mas ainda há muito a se resolver, que acredito ser melhor desenvolvido na terceira temporada. No mais, ficamos felizes por ver a cena da Mikasa e do Eren (mais um mistério: até o último episódio haverá beijo entre estes dois?)

Nota final da temporada: 9.5/10




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