Ray Gigant - Review

Confere aí!

16/05/2016 Última edição em 16/05/2016 às 00:00:00

Lançado no ocidente pela Acttil, exclusivamente para PS Vita, Ray Gigant é um jrpg dungeon crawler que traz elementos de visual novel e jogos de ritmo. Em Ray Gigant, a Terra é invadida pelos Gigants, criaturas que lembram seres mitológicos e que querem dizimar a humanidade. Quando o mundo beirava à destruição total, um garoto despertou um poder capaz de destruir os inimigos: o Yorigami.

A história se divide em três capítulos, cada um com seu protagonista. Cada protagonista possui um Yorigami diferente, mas com um objetivo em comum: salvar a Terra. O dilema é que cada um deles carrega seus próprios conceitos sobre o que é um mundo ideal.

Quando comecei a jogar Ray Gigant, confesso que me surpreendi. Já esperava um jogo bonito, e as cenas animadas durante as batalhas (algo raro para o gênero) haviam chamado minha atenção em trailers que vi antes de pegar o game. Mas a verdade é que a surpresa foi positiva e também negativa.

Negativa, pois as animações durante as batalhas são extremamente limitadas. Nos vídeos, pareciam completas e bem trabalhadas, mas, na realidade, limitam-se a um leve balançar dos personagens enquanto você seleciona as ações da sua party. De resto, segue o padrão quadrado da maioria dos Dungeon Crawlers em primeira pessoa. Ficou um feeling de propaganda enganosa.

Agora vamos falar da surpresa positiva. Ou melhor, das surpresas. Primeiro a história. Se em resumo parece bastante clichê, na pratica ela é muito bem apresentada e trabalhada. A narrativa tem ritmo desde o principio do jogo e assim prende o gamer. Apesar de ficar um tanto monótona em alguns momentos do jogo, no geral ela flui muito bem.

O outro aspecto que surpreendeu positivamente foi o inovador sistema de combate Slash Beat Mode. O SBM adiciona um “minigame” músical durante as batalhas, ao melhor estilo Hatsune Miku Project Diva, onde seu desempenho irá resultar em um poderoso combo no inimigo.

Por falar em música, a trilha sonora do game é outro ponto a destacar. As trilhas in game dão o ambiente certo para cada cena e momento. Os temas casam perfeitamente com o clima do game. Além disso, cada personagem principal tem seu próprio tema. A baixa na trilha foi a retirada da música Amakaze, de TM Revolution.

Ray Gigant mistura elementos de visual novel com exploração de dungeons. Os cenários e o visual das dungeons são bastante repetitivos, o que deixa o grind um tanto monótono e por vezes interfere no ritmo da narrativa. O ponto positivo é que não há encontros aleatórios. Por tanto você pode “esquivar” de inimigos mais fracos enquanto se aventura.

Se a variedade de cenas e ambientes não é o ponto forte de Ray Gigant, há de se destacar a qualidade do trabalho de arte. O traço foge do padrão das animações japonesas, e dá um ar único aos personagens. Tudo é muito bem acabado e isso vale também para as animações.

O PS Vita é hoje uma das principais plataformas para amantes de jrpgs atualmente, e Ray Gigant é um belo exemplo disso. Recomendado para amantes de dungeon crawlers, ou quem gosta de jogos de ritmo e quer se aventurar no gênero. Fora isso, não chega a ser um título obrigatório.

Pontos positivos:
- Arte
- Trilha sonora
- Slash Beat Mode
- Não há encontros aleatórios

Pontos negativos:
- O 3 way combat system pareceu limitado
- Cenários repetitivos
- Retiraram a música do TM Revolution frown emoticon

Score: 7.5/10




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