Quais são os principais aspectos em um jogo de terror?
O gênero vai muito além de apenas dar susto!
Olá, gamers corajosos! Como estão? Pois bem, trago-lhes aqui um gênero bastante antigo na indústria audiovisual e que conquistou o coração de muitas pessoas: o terror! Apesar de bastante gente evitar esse tipo de conteúdo por não curtir sentir medo e nem de se assustar, esse gênero é muito bem recepcionado por conta das suas características únicas, e nos jogos não podia ser diferente! Pensando nisso, resolvi trazer aqui os motivos pelos quais o horror é tão amado pela mídia e pelos consumidores. Sem mais delongas, vamos nessa!
Atmosfera
Seja em um castelo gigante ou em um manicômio macabro, a atmosfera em um jogo de terror é super importante para a experiência. Ela deve cumprir sua função de passar uma imersão a ponto de deixar um sentimento amargo no jogador, seja de medo ou até mesmo de desconforto.
Seja com a falta de iluminação, corredores claustrofóbicos ou símbolos estranhamente intrigantes, o level design deve ser natural e pouco repetitivo. O player tem que, ao mesmo tempo, se sentir aflito e atento ao caminhar pelas áreas do game. Um exemplo ótimo é um jogo indie chamado “Power Drill Massacre”, jogo que se situa em um calabouço escondido numa montanha onde o seu objetivo é escapar dele após a personagem principal ficar presa no local. O lugar é um verdadeiro labirinto, com salas sem saídas, diversos caminhos a seguir e corredores estreitos nos quais se você comete um deslize é fim de jogo.
Efeitos Sonoros
Não basta apenas encantar, ou traumatizar, o jogador visualmente, o áudio tem uma função bastante importante na composição da obra, pois ela ajudará na imersão dos cenários e do sentimento de medo que o jogo quer passar. Estrondos fortes de trovões, canos estourando e passos abafados são apenas alguns dos vários exemplos que consigo citar para uma experiência imersiva e assustadora.
Um ótimo exemplo disso é o jogo chamado Perception, um terror psicológico onde controlamos uma protagonista cega que retorna ao seu antigo lar de infância, porém as coisas não parecem estar normais como eram antigamente... Nesse game, o nosso único recurso disponível para se locomover e sobreviver é a audição.
Jumpscares x Medo
Por fim, a última coisa que quero pontuar aqui são os famosos Jumpscares, que em uma tradução literal, ficam como “pular e assustar”. Muitos jogos hoje em dia utilizam desse recurso para incrementar na gameplay do jogador. Porém, há um grande problema nesse tipo de “horror” que tira o maior brilho que um jogo de terror pode ter: o medo. Quando o player se acostuma com a jogabilidade de um jogo e para de sentir medo, os próprios jumpscares deixam de ser efetivos e o game se torna apenas um outro qualquer.
Um exemplo disso são os jogos da franquia Five Nights At Freddy's, que consistem em você sobreviver 5 noites em um local enquanto você não permite que os monstros entrem na sala segura. Após a segunda noite, a maioria dos jogadores se acostumam com a gameplay e simplesmente se preocupam apenas em passar o nível. O foco as vezes é tão grande que quando falham, momento esse que ocorre o jumpscare, nem sequer se assustam. Por isso que é importante saber dosar a quantidade de jumpscares em um jogo, pois se não o mesmo se torna maçante ou simples demais.
Esse gênero já se encontra há muito tempo no mercado e proporcionou muitos e muitos jogos excelentes com as características citadas (e muito mais até), e outros mais estão por vim por aí, como o “Resident Evil Village”, que tem sua data de lançamento pro dia 07 de Maio, e o projeto brasileiro da Pulsatrix “FOBIA – St. Dinfna Hotel”, que por enquanto segue sem data confirmada.
E você, curte o gênero? Qual o seu jogo favorito dessa categoria? Não deixe de comentar aqui a sua opinião!

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