Entrevista com Ashllan
Pessoal, hoje vamos conhecer a história desse DJ muito querido e carismático e que faz muito pela nossa querida Rádio Blast. Não deixe de conferir o áudio com a entrevista na íntegra!
Confira o áudio com a entrevista na íntegra:
Confira a transcrição (com edição):
Aylena: Ashllan, bem-vindo à primeira entrevista de 2016 da Blast!
Ashllan: Obrigado pelo convite, eu me sinto lisonjeado de ter sido convidado para essa primeira entrevista Blast 2016. Agradeço à Aylena e à Dai por terem pensado em mim.
Aylena: Então a gente quer que você se apresente, fale seu nome, seu nick, a sua idade e onde você mora.
Ashllan: Bom, meu nome completo é Allan George de Souza Bezerra, meu nick é Ashllan (Ash do Pekémon e llan de Allan) e eu tenho 27 anos (26, mas vou fazer 27 agora em junho) e eu sou aqui de Fortaleza, Ceará.
Aylena: Perfeito! Qual a sua formação?
Ashllan: Eu estou cursando o sexto semestre, aproximadamente, de Computação (Ciências da Computação) aqui na Universidade Federal do Ceará e trabalho como servidor público, Técnico Administrativo, na Universidade Federal do Ceará também.
Aylena: Por que você escolheu o nick Ashllan?
Ashllan: Na verdade, foi por causa do primeiro (eu acho que único) jogo que joguei realmente um pouco de tempo a mais, que foi o Pokémon World Online, que é um jogo de Pokémon. Aí, eu queria botar um nick que tivesse a ver com meu nome e com Pokémon. O primeiro foi Allash, só que esqueci a senha e botei o contrário, Ashllan.
Aylena: Como foi o seu primeiro contato com a cultura oriental?
Ashllan: O primeiro contato, assim sem perceber, foi com animes mesmo, desde a TV Manchete, e com Tokusatsu também. Gostava de Jiraya, apesar de ser o único que eu lembro (eu tenho uma memória de música bem melhor, então eu lembro muito das músicas de Winsperctor, de Kame Raiden, de Jaspion, apesar de não lembrar nada do Tokusatsu), e dos animes, Cavaleiros do Zodíaco, Churato, Yu Yu Hakusho, do tempo da TV Manchete, mas eu não tinha aquela definição de que “Ah, isso é do Japão”, eu sabia, mas não fazia essa separação “isso é oriental, isso é ocidental”.
Conforme eu fui crescendo, vieram Dragon Ball, Pokémon, Digimon. Pra mim, eram desenhos que chamavam mais atenção, a gente já tinha o conhecimento de que aquilo era desenho japonês, o nome anime já ia surgindo, mas eu ainda não tinha essa separação de desenho massa é aquele desenho do Japão, é anime. Eu tive noção de que era japonês mesmo foi com o programa de anime que passava na Rede TV, no início da Rádio Blast (2006, 2007), o TV Kids, e aí eu comecei a assistir a mais animes, e também com o canal Animax, que eu não tinha, mas assistia na casa do meu primo, era mais ou menos todos na mesma época. Foi nesse tempo também que eu conheci a rádio.
Aylena: Então, queria que você falasse um pouquinho mais sobre como é que você conheceu a Rádio.
Ashllan: Eu jogava muito nesse tempo, emuladores de Super Nintendo e Game Boy Advence, e eu ia muito em um site baixar jogos, que, naquele tempo, era o Rooms pra GBA. Eu ia muito baixar jogo nesse site, olhar quais os jogos novos que tinham sido lançados e, certo dia, quando eu entrei, o site começou a tocar uma música que eu conhecia. Esse tempo era o mesmo em que estava passando alguns animes que hoje são dos que eu gosto mais (Fullmetal Alchemist, HunterxHunter, Viewtiful Joe e Super Campeões) na TV Kids, Rede TV. A música do HxH que passava na TV aberta era somente instrumental, não passava ela cantada ainda. Quando eu entrei no site e começou a tocar uma música, assim do nada, estava tocando exatamente a música de HxH, Ohayou, e eu estava reconhecendo aquela música, mas não sabia de onde. Eu ainda fiquei pensando “essa música não tá tocando em inglês, é inglês isso?” e tentei ouvir alguma palavra em inglês. Quando começou o refrão de Ohayou, eu pensei “é a música do HunterxHunter, não acredito! E é em japonês, valha-me Deus!”. Então eu vi lá “Rádio Blast” e não acreditei que tinha uma rádio na internet que só tocava música de anime. A partir daí, eu só entrava no Rooms pra GBA pra ouvir a rádio, depois que eu fui acessar o site.
Aylena: E nesses 10 anos, já que você começou como ouvinte, acompanhou a evolução da Blast e também evoluiu, de ouvinte a fã e hoje DJ da rádio, o que você achou dessa evolução da Blast? O que você pode comparar com sua vida durante esses 10 anos?
Ashllan: Quando eu comecei a ouvir, era por outro site, pois naquele tempo, a internet era discada e o site era todo bonitão, aquele verde, aquele laranja, cheio de coisa, e passava um ano pra carregar. Depois, eu passei a ouvir só no site da Rádio porque eu tinha como ver o número de ouvintes (eu ficava torcendo que aumentasse, achava legal aquilo). Acompanhei a rádio no dia em que fez 100 ouvintes pela primeira vez, mudou até o site. Eu fui acompanhando a Rádio, ela realmente foi crescendo, e eu participava muito, gostava muito de ficar mandando pedidos e mensagens. Conforme ela foi crescendo, eu fui acompanhando também.
Fiquei um tempo sem acessar muito (durante uns 6 meses) e, quando voltei, ela ainda estava em crescimento, chegando a 500 ouvintes e, futuramente, a 1000 ouvintes, e aí eu percebi o seguinte: o meu pedido quase não estava sendo lido, pois tinha muita gente participando; agora eu torcia para o meu pedido ser lido. Chegou a festa dos 1.900 ouvintes, não lembro bem quem atingiu. Tinha também a BlastTV, apesar de eu não ligar muito, eu preferia ficar só na rádio por conta da velocidade da internet. Eu escutava sempre, deixava a rádio ligada para estudar, para fazer trabalho, todo o tempo, e ficava muito feliz quando o DJ esticava, para não ficar na Playlist (no tempo não era nem playlist, a rádio ficava fora do ar). Depois, por conta de estágio e faculdade, eu acabei ficando sem acompanhar a rádio por bastante tempo, e quando eu retornei a ouvir a rádio, no final de 2014, eu comecei a ouvir aos poucos, já era uma nova equipe, uma geração completamente renovada da rádio, mas eu fiquei feliz dela ainda estar na ativa.
Em dezembro de 2014, eu estava com meu primo e acessamos o site da rádio e estava passando (não lembro) um programa ao vivo e eu tive a ideia de me inscrever, junto com meu primo, para ser DJ da rádio e ele aceitou a ideia (eu sempre quis me inscrever, mas achava que não ia dar conta e que talvez não fosse entrar). Eu fiquei correndo atrás para me chamarem, perturbando mesmo. Não deu certo da primeira, por causa da internet, mas me inscrevi, me chamaram, fiz o teste, depois demorou um tempinho para eu poder entrar, depois fiz o teste final e estou aqui até hoje. Entrei em março de 2015.
Aylena: O que te inspirou a criar o programa Turbo Blast?
Ashllan: Na verdade, quando eu entrei para a rádio, eu não sabia muito bem como ia ser, eu queria atender pedidos dos ouvintes, tocar as músicas que eu gosto, divulgar novas músicas para o pessoal, conhecer novas músicas (o que realmente acontece, gosto muito quando o pessoal faz pedido dos animes que eles estão acompanhando, porque eu não acompanho tanto anime quanto eu gostaria). Eu sempre falo para o pessoal mandar pedido, que eu sempre gosto de conhecer música nova, e eles têm um gosto ainda mais variado que o meu. E eu me inspirei nisso, mais atender os ouvintes, que é uma coisa mais descontraída, e trazer um programa animado com músicas. As ideias dos especiais que eu faço vieram depois, porque eu não quis focar ele em uma coisa só; eu quis focar ele pra J-Music, mas como eu gosto de música de games, eu abro para isso também em um dos meus especiais. Mas com relação ao programa normal, eu deixo claro que atendo pedidos de música japonesa, quando alguém pede alguma música de games eu coloco umas restrições.
Aylena: De onde veio a inspiração para criar o “Fofoca dos DJs”?
Ashllan: Nós usávamos o grupo do Skype pra conversar, e eu conversava muito com o Seiya e com a Hina por lá, que estavam sempre por lá. A gente estava conversando e o Seiya falou algo a respeito, porque eu tinha muito isso de, no programa, bolar possíveis acontecimentos (que não era provado que era mentira ou verdade) e ia colocando como forma de verdade no contexto da conversa. Então, eu tive essa ideia de fazer um programa com fofocas dos DJs, onde eu ia falar uma história de cada DJ.
Aylena: Qual tipo de retorno você já recebeu de seus fãs?
Ashllan: O retorno que tenho é mais na página de pedidos, e teve o da Aylena que escreveu que era minha fã (eu até perguntei pra minha mãe, ao vivo, se era minha fã também). E tem sempre aqueles ouvintes que participam do programa, converso com eles, até invento possíveis acontecimentos.
Aylena: Algum ouvinte seu já se inspirou em você para se tornar DJ e participar da Blast?
Ashllan: Quem se inspirou em mim eu não sei, mas tem ouvintes que já participaram do meu programa e se inscreveram, como a Aylena, que agora é DJ, redatora e revisora, o Las Noches, que entrou há pouco, e acho que o Urso Polar também, entre outros.
Aylena: Você possui projetos para o futuro para o Turbo Blast?
Ashllan: Tenho sim, inclusive tenho muita ajuda do pessoal da rádio; Ayumi me mostrou como faz a conferência, o Selfie (Sephs) e o Nobu me ajudam muito com edição. Então, conto com ajuda dos meus colegas para montar algo novo, e tenho sim projetos para o Turbo Blast, para dar uma repaginada nele em relação à trilha, aos efeitos sonoros e ao conteúdo também, trazer convidados, fazer especiais com convidados, inclusive parceiros. Além disso, também tenho projetos de vir com um novo programa.
Ping-pong
Uma cor: Vermelho (primeiro que me veio à cabeça foi o Nobu (risos).
Pior defeito: (Eita, Jesus) Minhas limitações para conseguir ser mais ágil em algumas coisas técnicas.
Maior qualidade: Consigo lidar com vários tipos de pessoas.
Amor: Eu sinto por quem está sempre próximo de mim.
Frio ou calor: Calor.
Dia ou noite: Noite.
Uma alegria: Meus primos.
Uma decepção: (Eita, essa daí tá difícil!) Vamos dizer que um antigo encanto.
O que te irrita: Murmuração.
Um sonho: Ser curado.
Uma frase: Nunca espere o pior dos outros.
Uma vaidade: Eu quero ficar com o corpo definido.
Seu maior tesouro: Minha família.
Uma música: Golden Time Lover, do Sukima Switch, e Brighter Side, do Viewtiful Joe.
Uma banda: One Ok Rock.
Um anime: Fullmetal Alchemist.
Um mangá: Não leio não, mas bota Fullmetal também.
Um ídolo: Nenhum.
Uma comida: Sorvete com brownie.
Defina-se em uma palavra: Compreensivo.
Aylena: Agora deixe um recado para os ouvintes da Rádio Blast (não vale ser sobre o recrutamento):
Ashllan: Quero dizer para os ouvintes da Rádio Blast que eu sou muito feliz em tê-los escutando a nossa rádio, não só o meu programa. Que vocês nunca se sintam de lado ou com vergonha para mandar alguma crítica ou sugestão pra gente, pois é para vocês que fazemos nossos programas, é pensando em vocês e para agradá-los, e é muito válido que digam quando não está agradando. Quero dizer para que acompanhem sempre os nossos DJs e que quem quiser entrar para a rádio pode se inscrever para o recrutamento, não tenham medo, somente precisa ser muito insistente. Nunca se ache inferior a nada, porque quando você treina e tenta bastante, você consegue sim.