[Matérias] A era do fliperama...

Confere aí!

12/03/2014 Última edição em 00/00/0000 às 00:00:00

Alguém aqui tem mais de 23, 24 anos e tinha de ir ao “boteco” escondido dos pais só para perder R$0,50 em uma ficha que seria logo devorada por uma máquina? Se sim, bem vindos ao grupo do tiu aqui.

 

#Como surgiu?

Os Arcades (como é conhecida esta máquina por muitos lugares) foram criados em 1971 por estudantes da universidade de Stanford, com uma versão do jogo Spacewar, jogo de computador com temática espacial que consistia em derrotar naves espalhadas pela tela (alguém aqui já deve ter visto algo do tipo). Em 1972 nasce a Atari com o Pong, o que causou um marco tão grande que começamos a ter os célebres consoles de mesa (em 1975).

Em 1978 uma empresa chamada TAITO lança no mercado o game Space Invaders, um dos maiores sucessos da história dos games, consolidando de vez os fliperamas como uma grande máquina de entretenimento. Dai em diante foi sucessos seguido de sucesso como Galaxian (1979), Pac-Man (1980), Battlezone (1980), Donkey Kong (1981) entre outros, fazendo a década de 80 ser dominada por seus jogadores.

Apesar do nascimento dos consoles de mesa como o Color TV Game da Nintendo ou o Telejogo da Philco/Ford em 1977, os fliperamas sempre foram superiores em suas capacidades gráficas e jogos únicos.

No fim da década de 80 os consoles domésticos finalmente começaram a superar as tecnologias empregadas nos “flipers”, então para tentar dar mais vida as grandes máquinas, nasceram os jogos de luta para duas pessoas como Street Fighter II da Capcom (em 1991) e Mortal Kombat da Midway (em 1992) o que rendeu vida extra aos fliperamas até meados de 1996 onde tivemos avanços tecnológicos dos consoles e PCs (que já vinham com placa gráfica 3D).

#Experiências de vida do tiu com Arcades

Meu primeiro contato com fliperamas foi aos 9 anos de idade com The King of Fighters 95 em um bar na cohab que morei em São Paulo e cara, valia cada surra que tomei por ir lá escondido. Meus olhos brilhavam com a magia de poder jogar vídeo game e surrar quem fosse com Ralf, Robert e Terry. Quando voltei a morar em Porto Alegre fui ter contato novamente com a “máquininha do capiroto” no ensino médio onde eu deixava de comer merenda para comprar fichas e me divertir após as aulas.

Hoje em dia não vemos mais os flipers espalhados por ai, poucas casas especializadas (normalmente em shoppings) ainda investem neles e sempre que posso, vou a rua Vigário José Inácio no Centro de Porto Alegre, matar a saudade, ter aqueles mesmos momentos nostálgicos nessa máquina que tanto marcou minha infância/adolescência.

 

#Dica do Tiu

Você conhece o NerdCast? Os caras fizeram um cast sobre os fliperamas e muitas das histórias ali contadas me trouxe a lembrança de muitas histórias cômicas/tristes da época dos flipers. Recomendo muito para vocês, basta clicar na imagem abaixo:




Comenta aí :)
Já possuo uma conta
Quero criar uma conta