Koi to Uso, a Chatuba dos animes

Sabe aquele anime que começa e termina "mai ou menu"? Koi to Uso é um deles...

28/08/2019 Última edição em 28/08/2019 às 10:11:53

Falamemo ouvintes e leitores Blast! Tudo certo com vocês? Sabe quando começamos a ver um anime, ele começa super bem, você até se apaixona pela obra, mas no final ela te passa uma rateira? Então... Koi to Uso (ou também conhecido como "Love and Lies") faz bem isso, então vamos lá! Alerta essa matéria contém pequenos spoilers, mas não tem como fugir deles, foi mal rsrs....

Escrito por MasuwoTsumugi e publicado pela Kodansha, a história de Koi to Uso se passa em um futuro próximo, onde a taxa de natalidade do Japão chegou a um nível muito alto, fazendo com que o governo Japonês crie uma lei onde as pessoas são obrigadas a se casarem, mas não apenas isso,  a partir de vários estudos no decorrer da infância até os 16 anos, o governo determina quem é o seu parceiro ou parceira ideal, porém há falhas no sistema, pois ninguém tem direito de escolher sua parceira, ou seja, se já há um casal apaixonado e formado, o governa não aceita, o obrigando a se casar com a pessoa pré-determinada e escolhida por ele.

Nesse contexto surge nosso protagonista, Yukari Nejima, que não aceita muito bem a ideia de não ser livre para escolher sua parceira, visto que ele é apaixonado por Misaki Takasaki, sua amiga de infância, e já no primeiro episódio ele se declara para ela antes do seu aniversário de 16, porém como não "tá fácil pra ninguém", ele recebe a notificação de quem é sua parceira ideal, que de forma muito suspeita não é Misaki Takasaki.

É nesse momento que nos é apresentado a nossa terceira protagonista, Ririna Sanada, que como vocês já perceberam é a "escolhida" de  Nejima, e é a partir desse momento que começa a "chatuba" desse anime. Eu digo isso porque a partir desse ponto Nejima e Ririna passarão por todo o processo de preparação para o casamento que o governo propõe, e no decorrer da história Nejima ficará dividido entre Ririna e Misaki, abrindo assim aquele questionamento de que "mas ele não amava cegamente Misaki desde a infância?". No anime tem também algumas safadezas, como por exemplo Ririna fazendo planos para ver Nejima e Misaki se beijarem para ela poder ver como é um casal apaixonado...( ͡° ͜ʖ ͡°)

 

Porque eu não gostei desse anime? Talvez essa deve ser a pergunta que está se passando pela sua cabeça querido leitor, não é? A resposta é bem simples, há algumas falhas no roteiro, como falta de algumas explicações sobre o sistema de casamento, não há explicação do porque não posso escolher um minha parceira, e o sistema fazer uma espécie de remanejamento de casais, entre outras coisas. Além disso desde os primeiros episódios Misaki diz ter um segredo para contar que nunca é revelado, pelo menos não no anime (o efeito pokébola GS kkk), e como se isso não bastasse, o principal motivo na minha opinião é que nos primeiros episódios o anime vende a proposta de que Nejima e Misaki vão brigar para ficar juntos e lutar contra o sistema, mas essa ideia aparentemente foi descartada, havendo assim uma descontrução dos personagens. Definitivamente não gostei de Koi to Uso, a história começa bem, mas não dura muitos episódios, pois logo toda a ideologia do primeiro episódio é descartada, virando uma bagunça. A animação está ótima e o traço é bonitinho, e as músicas de abertura e encerramento são ótimas, vale a pena colocar na sua playlist de anime! 

É isso pessoasl, obrigado por lerem até o final e até a próxima!




1 comentário(s)
Já possuo uma conta
Quero criar uma conta
Psikopato
2 anos atrás
Para quem quer saber o segredo da Misaki sem ter que ler o mangá inteiro: O protagonista possui uma doença rara que o levaria a morte até os 16 anos de idade, apenas o governo sabe disso e Misaki também (pq uma amiga que trabalha para o governo vazou isso para ela). Sabendo disso a Misaki faz um acordo com o Governo para que eles tratassem a doença dele, em troca a Misaki vai participar de um pareamento especial que tenta produzir filhos excepcionais para o Japão. As condições do acordo são que ninguém saiba da sua existência, sob pena do tratamento do protagonista ser interrompido, nem mesmo o protagonista sabe da sua doença, o governo o trata dizendo que ele tem uma espécie de apendicite persistente ( quando na verdade o tratamento tem que ser constante pois se trata de uma doença genética)