História dos animes na TV aberta brasileira

Quando falamos sobre animes nas telinhas brasileiras, lembramos rapidamente de Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, Pokémon, Yu-Gi-Oh. Mas será que eles foram os primeiros a serem exibidos no Brasil?

Tudo começou em 1977, quando a Rede Globo, TV Tupi, Rede Record, SBT e Rede Manchete acreditaram que os animes, principalmente na programação infantil, seriam uma forma de aumentar seu IBOPE. Desse ano até a metade dos anos 80, foram exibidos os seguintes animes: O oitavo homem, Homem de aço, Ás do espaço, Zoran, A Princesa e o Cavaleiro, Speed Racer, Super Dínamo, Sawamu o Demolidor, Zillion, Patrulha Estelar, Menino Biônico, Pirata do Espaço, Capitão Harlock e a Nave Arcádia, Honey Honey e O Pequeno Principe.

Em 1994, a Rede Manchete passa a exibir Os Cavaleiros do Zodíaco, que foi um sucesso estrondoso, tanto que conseguiu dar sobrevida à emissora, que estava em uma crise, perto da falência. Esse sucesso impulsionou o crescimento desta indústria no Brasil.

De 1995 até o final do ano 2000, vemos a estreia nas telas brasileiras de sucessos como Super Campeões, Shurato, Sailor Moon, Samurai Warriors, Fly o Pequeno Guerreiro, Dragon Ball, Yu Yu Hakusho, Pokémon, Digimon e Astro Boy. Com destaque para Dragon Ball e Pokémon, que são considerados o segundo “boom” dos animes na TV aberta brasileira.

No início de 2001, os animes, assim como a programação infanto-juvenil em geral, começaram a perder força e audiência. Os principais motivos para isso foram o fato de os animes serem muitos censurados e passados sem a cronologia correta e completa, além do avanço da internet, que facilitou para assisti-los em qualquer horário e lugar.

Na TV aberta, poucos animes nesses últimos 14 anos fizeram algum sucesso. Entre os que fizeram, estão estes: Hamtaro, Bucky, Tenchi Muyo, Yu-Gi-Oh, Hunter x Hunter, Fullmetal Alchemist, Zatch Bell, Naruto, One Piece, Super Onze e Pokémon.

No panorama atual da TV aberta brasileira, é quase impossível que os animes voltem a encontrar seu lugar dentro da programação, pois a programação infanto-juvenil perdeu espaço para outros entretenimentos e está quase extinta.