Festas universitárias, um robô cachaceiro e bebidas alcoólicas de matar (literalmente) compõem primeira DLC de Fallout 76

Atualização contendo novas missões e um sistema de fermentação de bebidas alcoólicas faz parte da primeira de três DLCs gratuitas previstas para chegar ao jogo ainda este ano.

18/03/2019 Última edição em 18/03/2019 às 19:12:50

No último dia 13, a Bethesda Games Studios deu o chute inicial aos seus esforços voltados para a expansão da experiência de Fallout 76. Com um update de cerca de 20GB para PS4 e Xbox One, e 13,7GB para o PC. O game ganhou, além de várias correções e mudanças aos diversos sistemas do jogo, uma nova quest, intitulada ‘Wasted on Nukashine’ (‘Bêbado de Nukashine’, em tradução literal), onde o jogador é introduzido ao sistema de fermentação e produção de bebidas alcoólicas por um simpático robô de nome Biv. As novas bebidas adicionadas ao game com a atualização dão aos personagens habilidades temporárias como dano extra com ataques desarmados e recuperação mais rápida de Pontos de Ação (o equivalente à Stamina em Fallout), e trazem consigo, de maneira bastante realista, a chance de provocar um coma alcoólico que te faz retomar a consciência em um outro canto do mapa completamente diferente.

A atualização faz parte do primeiro pacote de updates intitulado ‘Wild Appalachia’ (‘Appalachia Selvagem’, em tradução literal) e é o primeiro de seis updates previstos na DLC. De acordo com o cronograma oficial liberado pela desenvolvedora, as atualizações devem ser liberadas aos poucos até o final de maio e adicionarão ao jogo novos eventos, quests, itens como mochilas e câmeras fotográficas, um sistema de máquinas de vendas para os jogadores e até mesmo um novo modo de jogo, intitulado Survival Mode, que trará mais riscos e mais recompensas àqueles que ousarem se arriscar. Você pode conferir abaixo o trailer oficial da DLC.


‘Wild Appalachia’ chega a Fallout 76 após quatro meses de duras críticas por parte dos jogadores e pela mídia, principalmente em relação à quantidade de bugs e glitches presentes no jogo (que foram o foco dos primeiros patches do jogo, liberados entre novembro de 2018 e fevereiro deste ano) e a falta de conteúdo presente no game, que se esgotava rapidamente e era insuficiente para manter os players mergulhados no universo de Fallout 76 por muito tempo. Foi só no mês passado que, em meio a rumores de uma possível transição de Fallout 76 para o estilo free-to-play e até uma suposta desistência da desenvolvedora em relação ao game, a Bethesda publicou em seu site um cronograma de atualizações robustas previstas para o ano de 2019, que inclui três grandes pacotes de conteúdo gratuitos para o jogo.


Cronograma liberado pela Bethesda detalha conteúdo de 'Wild Appalachia' e dá um gostinho sobre futuras DLCs.

Além de ‘Wild Appalachia’, duas DLCs, intituladas ‘Nuclear Winter’ (‘Inverno Nuclear’) e ‘Wastelanders’ (‘Exploradores’), serão lançadas durante o Inverno e a Primavera deste ano, respectivamente. Alguns dados sobre ‘Nuclear Winter’ já foram revelados pela Bethesda, e incluem um terceiro modo de jogo para Fallout 76, que leva o nome da DLC e promete uma Appalachia com regras totalmente novas: raids em Vaults (abrigos nucleares) que supostamente funcionarão como dungeons a serem exploradas com amigos em busca de recompensas e inimigos únicos; e um sistema de prestígio para os personagens acima do nível 50, que terão a opção de zerar o progresso de seu personagem em troca de habilidades mais poderosas.

Quanto à DLC ‘Wastelanders’, pouco se sabe sobre ela, embora rumores nos fóruns do jogo na internet já indiquem a possibilidade da adição de NPCs humanos a Fallout 76. Atualmente, o game conta somente com mensagens de áudio e texto deixados por sobreviventes do apocalipse, e as únicas pessoas que podem ser encontradas no jogo ou estão mortas, ou são outros jogadores. A franquia Fallout, que nasceu como um RPG isométrico em 1997, sempre foi marcada pela forte presença de personagens humanos com os quais o protagonista podia interagir. Tais interações eram cruciais para a narrativa dos jogos, visto que elas ofereciam aos players opções de diálogos e ações que poderiam dar novos rumos às tramas pós-apocalípticas de Fallout. A escolha da Bethesda de não incluir NPCs humanos em Fallout 76 e, em vez disso, focar nas interações entre pessoas reais e em uma história contada através de fitas de áudio e notas deixadas pela região de Appalachia foi bastante questionada pelos fãs da série, e a maneira encontrada pela Bethesda de contar a história de Fallout 76, ainda que tenha recebido méritos dos fãs, dá ao universo do jogo um aspecto morto e vazio, uma vez que a maioria das criaturas encontradas no game são hostis e as chances de se ter uma conversa com outros players são bastante remotas caso você decida jogar o game sem a companhia de amigos.

A tristeza no olhar de quem passa o dia todo aniquilando criaturas radioativas e farmando materiais de construção sem nenhum contato humano.

Antes do lançamento de Fallout 76, o vice-presidente de marketing da Bethesda Pete Hines afirmou que o jogo ganharia novos conteúdos ao longo de sua existência, incluindo suporte oficial a mods, servidores privados, entre outras características com base no feedback dos jogadores. Seria a DLC ‘Wastelanders’ uma tentativa da Bethesda de trazer a Fallout 76 os diálogos e as múltiplas escolhas que se tornaram marcas registradas da franquia? Fique ligado aqui na Blast! para outras notícias e informações sobre Fallout 76 e muito mais!




Comenta aí :)
Já possuo uma conta
Quero criar uma conta